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Vintage

VINTAGE CLÁSSICO

Vinhos do Porto Vintage Clássico são provenientes de um só ano e possuem características únicas, apresentando côr retinta, uma sólida estrutura e aromas e sabores intensamente frutados.

Os Vinhos do Porto Vintage são provenientes de um só ano e possuem características organolépticas excepcionais, apresentando côr retinta, uma sólida estrutura e aromas e sabores intensamente frutados. São engarrafados dois anos após a vindima e na maior parte dos casos amadurecem muitos anos na garrafa. Esta forma de envelhecimento retira-os à influência do ar, do que resulta uma perda de côr muito mais lenta e a possibilidade de conservarem os seus típicos aromas frutados.

Para manterem toda a sua riqueza de extracto e côr não são sujeitos a colagens e filtrações, pelo que vão criando, ao longo do tempo, um enorme depósito. Assim, devem ser decantados antes de serem servidos.

Depois de aberta, a garrafa de um Vintage deve ser bebida no próprio dia, tendo em vista manter intacta a excepcional qualidade. Os Vintages são vinhos para apreciar ao fim de uma refeição, com queijos como Stilton, Gorgonzola ou o português Queijo da Serra. Contudo, pode também inseri-los numa refeição, acompanhando por exemplo um Steak au Poivre com um Vintage jovem.

ANOS VINTAGE CLÁSSICO

Vintage 2017

Nota de Prova

Centro roxo-preto profundo com um bordo roxo vívido. A qualidade da fruta é imediatamente aparente no nariz. Apresenta os aromas característicos da maturação e das bagas pretas do Retiro Novo, a propriedade da Krohn no vale do Rio Torto, mas também apresenta fresca bagas vermelhas, ameixa fresca e damasco que proporcionam força e vigor. O nariz é muito aromático, notas pungentes de esteva que se misturam com apetitosa manjerona e tomilho e perfumes florais de rosa e violeta. Em pano de fundo há uma sugestiva evocação de floresta, agulhas de pinheiro e feto. O paladar é esbelto e atrevido, com taninos lineares bem enrolados e sabores de frutos silvestres frescos que se prolongam num final longo. Um Porto Vintage maravilhosamente expressivo fino e perfumado, mas com a profundidade e intensidade característica da vindima de 2017.

Ano Vitícola

O ciclo vegetativo teve um início precoce, com os primeiros rebentos a surgirem entre os dias 8 e 10 de Março, apesar do tempo frio e seco. A Primavera muito seca destacou-se como a característica definidora do ano vitícola de 2017. Apenas alguns milímetros de chuva caíram em Abril, geralmente um dos meses mais chuvosos, com Maio e Junho a continuarem secos. As temperaturas estiveram acima da média para este período. O antecipado desenvolvimento das vinhas continuou, com a floração a começar no início de Maio e o pintor muito antecipado observando-se a partir do dia 18 de Junho. As condições secas continuaram durante o Verão e até o final de Setembro. Julho foi quente, mas, felizmente, as temperaturas em Agosto caíram para níveis mais moderados, principalmente à noite, dando equilíbrio à colheita em amadurecimento. A vindima na Quinta do Retiro Novo, no vale do Rio Torto, começou muito antes do habitual, no dia 4 de Setembro. Como era de esperar após a seca época de maturação, os rendimentos foram baixos e os mostos excepcionalmente concentrados e com uma cor profunda.

Vintage 2016

Nota de Prova

Cor rubi profunda com estreito bordo roxo. Um nariz de frutos vermelhos maravilhosamente puros e vibrantes, com frescos aromas de amora, framboesa, cereja e notas vivas de ameixa e damasco. Emergindo por trás dessa cortina de frutas frescas estão elegantes aromas de pimenta preta e noz-moscada, notas de moca e aromas de madeira de cedro e ervas balsâmicas. Em contraste, o paladar é voluptuoso, com densos taninos que preenchem a boca, proporcionando corpo e firmeza e um espesso sumo de bagas pretas que flui num prolongado final. Apesar da primeira impressão ser de uma pureza etérea, o vinho desenvolve uma intricada complexidade no copo exibindo os poderosos, mas maravilhosamente integrados, taninos que são a marca deste ano.

Ano Vitícola

O ano vitícola no Vale do Douro começou com uma muito húmida Primavera. Esta precipitação foi bem-vinda após as condições muito secas de 2015 e ajudou a restaurar as reservas de água subterrânea em toda a região. Por outro lado, as condições frescas e húmidas da Primavera levaram também ao início tardio da época de maturação. Depois da Primavera, o Verão foi particularmente quente e seco, mantendo-se assim até meados de Setembro. Apesar do calor, devido às abundantes reservas de água subterrânea e ao ciclo tardio, a maturação foi lenta e uniforme. No final de Agosto, a maioria das uvas ainda não estava madura mas, em meados de Setembro, um período de chuva ajudou a acelerar e completar a maturação. A partir da segunda quinzena de Setembro e durante Outubro, o clima proporcionou condições ideais de vindima. Baixas temperaturas nocturnas ajudaram a prolongar as fermentações permitindo uma extracção gradual e suave, o que contribuiu para a grande qualidade dos taninos e a elegância dos vinhos de 2016.

Vintage 2011

Ano Vitícola

Tempo húmido e frio no inverno. Boas condições de floração, seguidas de condições atmosféricas que obrigaram a submeter a vinha a diversos tratamentos para evitar doenças. Um calor extremo no final de Junho causou danos em muitos vinhedos e provocou uma diminuição da colheita. A vindima iniciou-se nos primeiros dias de Setembro e desenrolou-se, em geral, sob um clima favorável. Qualidade notável.

Vintage 2009

Ano Vitícola

Inverno frio e húmido. O abrolhamento e a floração ocorreram na altura habitual e em condições normais, indiciando contudo uma colheita relativamente pequena. Em Junho e Julho as temperaturas situaram-se abaixo da média, e houve mesmo alguma chuva. Agosto foi um mês de muito calor, tendo as uvas atingido uma elevada maturação.

A vindima arrancou nos primeiros dias de Setembro sob alta temperatura, com as uvas em bom estado e muito doces mas com alguma falta de acidez. A produção foi em quantidade inferior às expectativas mas de qualidade em geral bastante boa.

BOA COMPRA (Revista dos Vinhos, nº 279, Fevereiro 2013).

Vintage 2007

Ano Vitícola

Inverno muito chuvoso. Condições meteorológicas desfavoráveis durante a floração causaram algum desavinho, tornando desnecessária a poda em verde.

Devido ao calor e à humidade foram necessários tratamentos à vinha para evitar doenças. O verão foi menos quente que nos anos precedentes e chegou mesmo a chover, mas na quinzena anterior à vindima o processo de maturação beneficiou de uma temperatura mais elevada.

A vinificação decorreu em condições ideais – tempo seco (excepto dois ou três dias de chuva ligeira, sem consequências) e temperatura moderada. A qualidade veio a revelar-se de elevado nível.

MELHOR DA REGIÃO 2009 (Revista de Vinhos, Fev 2010).

Vintage 2005

Ano Vitícola

Inverno e primavera extremamente secos. Muito boas condições de floração. Verão quente – inúmeras vinhas sofreram com o tempo seco, mas alguma chuva caída antes da vindima melhorou o estado de maturação das uvas. Colheita de volume médio, qualidade irregular mas com alguma produção de excelente qualidade.

Vintage 2003

Ano Vitícola

Muita humidade no inverno e na primavera, a que sucedeu bastante calor, sobretudo em Agosto, altura em que as temperaturas atingiram valores fora do comum. A vindima iniciou-se na primeira metade de Setembro, revelando-se as uvas em bom estado, com alta concentração e doçura mas acidez relativamente baixa. O volume produzido foi médio; a qualidade mostrou-se muito satisfatória e, nalguns casos, excelente.

MEDALHA DE OURO (Monde Sélection 2009, Bruxelles).

Vintage 2000

Ano Vitícola

O tempo adverso do mês de Maio provocou uma floração escassa e uma baixa produção. As temperaturas mantiveram-se altas até à vindima, com alguma chuva no mês de Agosto. As uvas amadureceram de forma excelente, revelando-se na vindima em estado são. Tempo ideal durante a colheita e vinificação.

Vintage 1970

Ano Vitícola

Muita chuva em Janeiro e Fevereiro, seguida de um mês de Março frio e seco. O tempo aqueceu em Abril, o que beneficiou a floração e o amadurecimento das uvas. Em Agosto e Setembro voltou a chover, mas durante a vindima veio calor e tempo seco, tendo-se produzido vinhos com boa maturação.

Vintage 1967

Ano Vitícola

Inverno extremamente frio, floração tardia e escassa. Verão quente, boas condições atmosféricas para a colheita.

Vintage 1965

Ano Vitícola

Ano bastante seco, sucedendo que pouco antes da vindima as uvas em geral não apresentavam o grau desejável de maturação. Porém, uma chuva providencial veio aumentar gradualmente o teor em açúcar.

Seguiu-se um período seco e mais fresco, o que beneficiou consideravelmente o processo de fermentação.

Finalmente, uma segunda vaga de chuva muito intensa acompanhada de temperaturas mais altas atravessou a região. Tais condições reflectiram-se na qualidade dos vinhos, dos quais os melhores foram produzidos na ausência de chuva e sob temperaturas mais baixas.

Vintage 1963

Ano Vitícola

Ano clássico para o Vintage. O inverno foi normal, com vagas de frio e chuva. Na primavera a temperatura esteve muito abaixo da média, e a humidade excedeu os valores habituais na época, mas o tempo manteve-se favorável durante a floração. O verão foi predominantemente seco, com dias compridos de grande calor. O mês de Setembro foi perfeito para a vindima – dias quentes e noites frescas.

Vintage 1961

Ano Vitícola

Tempo muito seco e quente, dando origem a uma pequena produção de vinhos em estado de enorme maturação, elevada doçura e plenos de fruta e taninos.

Vintage 1960

Ano Vitícola

Muita humidade no inverno e na primavera, a que sucedeu um grande calor no verão com a consequência de uma maturação precoce. A vindima começou em meados de Setembro, revelando-se de um modo geral as uvas colhidas perfeitamente maduras. Excelente qualidade, com vinhos elegantes e bem estruturados.

Vintage 1958

Ano Vitícola

Ano temperado e húmido, com um verão frio e chuvoso. O outono iniciou-se sob temperatura elevada, mas depois as condições meteorológicas tornaram-se perfeitas para vindimar e vinificar.

Vintage 1957

Ano Vitícola

Condições meteorológicas irregulares. A vindima arrancou, em geral, na última semana de Setembro. Alguns Vinhos do Porto produzidos neste ano vieram a revelar-se de muito boa qualidade. A declaração de Vintage 1957 restringiu-se a volumes muito limitados.